Com título ‘Voz em Eco’ e escrito no formato memorialístico, este texto pretende reverberar e inspirar pessoas que, como eu, seguem reafirmando a necessidade de ter o seu direito à voz e seus posicionamentos validados como um direito de expressão, seja de modo falado ou escrito, sem censuras, principalmente pessoas que se conectam politicamente com as minhas defesas e posicionamentos sociais, culturais, intelectuais e profissionais. A minha voz é, portanto, reafirmação de um lugar (a universidade) que também é meu e de todos (as) aqueles (as) que têm o direito de acessá-lo e vivê-lo dignamente. Voz aqui tecida como mosaico de experiências docentes, de pesquisa e de extensão narradas a partir de idas e vindas discursivas e que pretende iluminar outros caminhos e reencantar o meu próprio viver. A palavra aqui é tomada em sua pessoalidade e simplicidade a partir de mim mesma, de modo genuíno. Gostaria que fosse lida por pessoas abertas ao diálogo bem-intencionado. Leitores (as), oferto um relato ‘caleidoscópico’ da minha experiência, o qual apresenta parte de mim mesma, buscando manter a integridade que sempre compôs o meu ser pessoa, professora e profissional, em especial ao estar vivendo e sendo a universidade pública federal.