Como uma estalactite pura, obra da natureza, O gênio incompreendido aparece aos nossos olhos. (Jules Verne, Primeiro caderno, XLVIII) Jules Verne foi poeta, em todos os sentidos da palavra. Ao chegar à capital francesa, em 1847, o jovem provinciano de dezenove anos era um típico representante da nova geração entusiasmada pela literatura de seu tempo, procurando conhecer e frequentar o meio artístico. Nenhum gênero literário foi negligenciado por Jules Verne, que se dedicava a leituras, estudos e criação literária. Antes de suas Viagens extraordinárias, compôs suas primeiras obras poéticas, dramas históricos, músicas e comédias em verso e prosa. Talvez seu entusiasmo escondesse algum mal-estar, uma amargura e angústia existenciais, que sempre habitaram o autor. Os motivos parecem variados: primeiro a recusa de belas jovens pretendentes, depois as dúvidas dos pais preocupados com seu futuro e carreira incerta entre o teatro, poesia e jornalismo. Mais tarde, a insatisfação por ter obtido sucesso apenas junto ao público adolescente e nunca ter sido reconhecido pela Academia de Letras Francesa. É possível que os leitores brasileiros desconheçam este Jules Verne e suas outras viagens extraordinárias.
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| Autor | Mônica Fiuza Bento de Faria |
| Editora | CRV |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 116 |
| Ano de edição | 2021 |
| Número de edição | 1 |

