Universo linguístico da ciência resulta de um construto teórico/prático circunscrito no âmbito dos mecanismos de textualização evidenciados na construção do discurso da ciência. Neste estudo sobre subjetividade, interação e o fazer científico, o enfoque do autor é a constituição de sujeitos discursivos na relação enunciador/enunciatário, em processo de referenciação de textos científicos. Aqui são postas em evidência, sobretudo, as questões de ordem discursiva que sugerem os princípios sobre os quais o modo de dizer a ciência se assenta. O primeiro pensamento com que se trabalha configura-se na crença de que: a. a atitude, o tom, o ponto de vista de quem fala/escreve sobre quaisquer assuntos são edificados, modalizados e evidenciados no discurso; b. qualquer posição que o sujeito ocupe em relação ao domínio de objetos de que fala/escreve é indiciada no texto que ele produz — ainda que tal produção se dê em consonância com determinadas normas de textualização a que o sujeito do conhecimento tenha de obedecer para que seja reconhecido; c. para falar a ciência, é preciso estabelecer escolhas estratégicas de apresentação da forma de ver, da visão de mundo de quem enuncia, mesmo que tais escolhas obedeçam a interesses que não pertençam exclusivamente ao sujeito falante. E isso exerce influência tanto na construção do sujeito quanto na do próprio conhecimento científico. Procura-se, então, mostrar dois aspectos importantes à compreensão deste texto: i) entender noções concernentes a ciência, sujeito/subjetividade e modalização e ii) compreender a relação estabelecida entre esses três construtos: a ciência, o sujeito (por extensão a subjetividade) e a modalização.
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Autor |
José Cláudio Luiz Nobre |
Editora |
APPRIS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
206 |
Ano de edição |
2024 |
Número de edição |
1 |