O texto com o qual Luiz Cláudio Cunha agradeceu a outorga do título de Notório Saber em Jornalismo pela Universidade de Brasília, em cerimônia realizada em 9 de maio de 2011, foi publicado em vários sites e blogues jornalísticos. A ideia de publicá-lo em livro foi dos jornalistas Flávio Tavares e Elmar Bones, que sugeriram que “este texto precisava ser lido nas Escolas de Jornalismo”. Além do discurso de Cunha, a obra traz também a saudação do professor de Jornalismo Luiz Gonzaga Motta e a fala do reitor José Geraldo de Sousa Junior, que encerrou a cerimônia. O prefácio é do jornalista Flávio Tavares, que foi professor da Universidade de Brasília. O posfácio é do ex-reitor da instituição, Cristovam Buarque. “Tornei-me jornalista em 1955, antes ainda de concluir a Faculdade de Direito, mas só agora - quase seis décadas depois - encontrei nas palavras de Luiz Cláudio Cunha as definições profundas e exatas do papel da Imprensa e dos meios de comunicação.” (Flávio Tavares) “Estamos em uma Universidade e é aqui, com o notório saber que o nosso novo diplomado Luiz Cláudio Cunha traz, que sua lição é apresentada com a dimensão de uma grande reportagem. Ele é o pensador que reflete sobre nossa realidade, mas é ainda o jornalista que continua colocando as questões, identificando os temas politicamente críticos que nos mobilizam.” (José Geraldo de Sousa Junior) “Além de sua competência profissional, Luiz Cláudio Cunha é um militante dos direitos humanos. Isso transfere a sua trajetória para muito além da profissão, muito além dos prêmios e reconhecimentos que obteve como jornalista. [...] Na sua inquieta trajetória, Cunha foi gradualmente tornando-se uma referência. Não apenas porque exerceu a profissão com brilhantismo. Mas porque, em seus sessenta anos de vida ativa, soube reunir os saberes de um profissional competente com a causa de um militante da democracia.” (Luiz Gonzaga Motta) “A fala de Luiz Cláudio Cunha mostra lucidez, coerência e beleza que me fazem lembrar grandes discursos, como o do jornalista Gabriel García Márquez recebendo o seu Prêmio Nobel de Literatura em 1982.” (Cristovam Buarque)