Houve um tempo em que se falava com orgulho e indignação em defesa dos oprimidos e sofridos da terra – mas falava-se em seu nome. Foucault foi aquele, segundo Deleuze, quem nos ensinou a indignidade de falar “pelos” outros. A partir daí, era preciso ouvir a voz daqueles que sempre foram “representados” por outros: prisioneiros, loucos, drogaditos, prostitutas. Mas qual voz diria a dor dos que foram exterminados e cujo desaparecimento é tão gritante quanto seu silêncio? O livro que o leitor tem em mãos responde a essa urgência de maneira tocante e aguda. Fruto de uma investigação coletiva, aparece assim uma extraordinária arqueologia da infâmia. Realizada a partir dos cenários da infâmia que nos rodeiam, como o dos presos da ditadura militar ou do território da prostituição ou mesmo da escola, se entrevê um fragmento da história do presente. Prepare-se o leitor para o detalhe mais ínfimo à macro-história, ele percorrerá com terror, espanto e ternura, um continente em tudo des/conhecido. Confira a fanpage da Editora Sulina
Código: |
L004-9788520507216 |
Código de barras: |
9788520507216 |
Peso (kg): |
0,415 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
1,80 |
Autor |
Mário Ferreira Carlos Antonio Cardoso; Resende |
Editora |
EDITORA SULINA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
285 |
Número de edição |
1 |