Catarina Casimiro Trindade conta a nossa, a sua, e a minha história como feminista moçambicana, detalhando com rigor analítico e metodológico a forma como fomos, ao longo dos anos e gerações, nos relacionando e entrelaçando nossas experiências e visões do mundo sobre os direitos humanos das mulheres, a igualdade de género e o feminismo. Simbolicamente, este livro representa o acto de “entrar no autocarro” que levou as feministas moçambicanas a Johannesburg, Àfrica do Sul, para apanharem o voo para a Conferência de Beijing, China, em Setembro de 1995, de que ela nos fala no seu prólogo. Neste caso, trata-se do "autocarro" da produção teórica moçambicana e internacional sobre a constituição do campo em torno dos direitos humanos das mulheres e igualdade de género em Moçambique e as alterações que este foi sofrendo ao longo do tempo. Teoricamente, trata-se de análise inovativa e destemida, possibilitada por sua mente inquisitiva e inconformada, pela localização do seu olhar refinado, e pelo seu acesso privilegiado às suas protagonistas e aos bastidores deste universo. Através desta brilhante etnografia permeada das vozes, (des)afectos, dilemas e contradições das mulheres, estudantes e pesquisadores adquirirão um profundo conhecimento sobre o papel das identidades e o lugar do feminismo na construção e reprodução deste campo em Moçambique. [Kátia Taela, Antropóloga Feminista Moçambicana]
| Código: | L004-9788575916186 |
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| Autor | Catarina Casimiro Trindade |
| Editora | EDITORA MERCADO DE LETRAS |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 336 |
| Ano de edição | 2022 |
| Número de edição | 1 |

