“A televisão matou a janela”. Eis uma frase sugestiva do dramaturgo brasileiro Nelson Rodrigues que sintetiza a força da “caixa mágica” e sua faceta para anunciar o fim de um ciclo cultural como o de não mais contemplar a vida cotidiana, somente a partir daquele olhar, outrora mais livre e real de um lugar com o seu viés cultural singular e de pertença. O veículo passou a manter as pessoas no sofá, acostumando-as a uma realidade além do território de convivência, perpassando fronteiras e compartilhando valores, identidades e costumes. A partir dos anos 50, a televisão se torna um dos ícones da metamorfose cultural no mundo, com uma carga imagética fenomenal e linguagem estandartizada, características da nascente indústria cultural e o seu capital ideológico. Ela transformou-se numa espécie de ágora contemporânea, ícone de uma era que reinventou o conceito de consumo e consumidor e a disseminadora de modelos, notícias, mercadorias, conhecimento, ideologias e estética.
| Código: | L002-9789896978952 |
| Código de barras: | 9789896978952 |
| Peso (kg): | 0,500 |
| Altura (cm): | 22,00 |
| Largura (cm): | 14,00 |
| Espessura (cm): | 5,00 |
| Autor | Jota Menezes |
| Editora | CHIADO EDITORA |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 538 |
| Ano de edição | 2013 |
| Número de edição | 1 |

