Em Baudelaire, a dramaturgia apresenta a crônica da vida do primeiro poeta moderno e sua luta para encontrar a consciência radiante de si mesmo.

O argumento gira em torno do encontro entre Baudelaire, na hora de sua morte, com o misterioso Mefisto.

O que faz ali este representante do seu lado obscuro? Veio buscas a alma do poeta? Veio cobrar um pacto?

Permeando as cenas, as personagens dizem trechos de poemas de Baudelaire.



Já em Nietzsche no Paraguay, o texto dramatúrgico se desenvolve em tom de farsa, baseado em fato real.

Nietzsche recebe alta no Hospício de Yena e parte, supostamente, em busca do grande amor de sua vida, a irmã Elisabeth, que vive no Paraguay.

O filósofo viaja como clandestino num antigo galeão e é recebido no Paraguay como uma celebridade. Relaciona-se com ditadores, duques, conspiradores, coquetes, que ainda sofrem as consequências da Guerra da Tríplice Aliança.

Entre o real e a fantasia, Nietzsche recebe cartas de Elizabeth, que espera a sua chegada e lhe narra em tons ambíguos a situação que vive a colônia de alemães Nueva Germania.