Este trabalho pretende enaltecer a presença da memória como aspecto fundamental para a emancipação que decorre da prática do Teatro do Oprimido. Embora não muito mencionada na obra teórica de Augusto Boal, a memória figura como um elemento importante capaz de nos fazer compreender a capacidade de reconfiguração dos hábitos através das percepções obtidas pelo Teatro do Oprimido. Para responder ao desafio de situar a memória como aspecto central para a transformação política, elencamos alguns autores capazes de promover este diálogo. Jacques Rancière contribui com os conceitos de política, polícia e partilha do sensível, que nos fornecem o recorte necessário à interpretação do hábito e daquilo que o teatro, neste caso, visa transformar. Walter Benjamin nos acena a primeira possibilidade de contemplar a transformação através de seus ensaios sobre a educação, mais notadamente sobre a criança e o brinquedo. Por fim, Stanislawski nos fornece o conceito de memória ativa. Assim, tentamos mostrar como Boal politiza o teatro de Stanislawski para compreender dentro das ferramentas teatrais a possibilidade da mudança política inaugurando novas formas de partilha em sociedade.
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| Autor | Pedro Boal |
| Editora | APPRIS |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 153 |
| Ano de edição | 2019 |
| Número de edição | 1 |

