Em 13 de maio de 1888, foi promulgada a lei que extinguia a escravidão no Brasil. Visto como um fenômeno continental no século XIX, a abolição foi possível pois reuniu uma série de fatores favoráveis – conjuntura internacional, crise política, movimentos abolicionistas, opinião pública e, claro, resistência escrava – que minou, pouco a pouco os pilares do sistema escravista. Em Sobre um tempo de incertezas, Juliano Sobrinho entende a abolição brasileira como um movimento também de massa, em que os anos que antecederam a assinatura da Lei Áurea produziram constantes e variáveis formas de luta e resistência por parte de sujeitos comuns que, raramente, tiveram seus nomes apontados na documentação, mas que de forma individual ou coletiva provocaram as forças da escravidão e ameaçaram, dia a dia, o poder senhorial. Baseado em pesquisa inédita e com levantamento massivo de fontes, o livro pretende ser uma alternativa à perspectiva conservadora e formalista que sempre apontou a abolição como um ato protagonizado exclusivamente pelas elites ou como uma "dádiva" concedida por políticos e abolicionistas. Também é uma leitura para se entender sobre uma abolição partida, incompleta, fragmentada e movediça, que traz para o debate novas possibilidades para se pensar a diversidade de projetos construídos na passagem final da sociedade escravista.
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| Autor | Juliano Custódio Sobrinho |
| Editora | CRV |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 270 |
| Número de edição | 1 |

