• “se a carapuça serviu…”: a cultura das indiretas e a violência simbólica no facebook

Quem nunca se deparou com um post de outro usuário e pensou: “Aquilo foi uma indireta para mim”; ou simplesmente publicou algo direcionado a alguém, mesmo sem citar a pessoa? Então que atire a primeira pedra. O fato é que vivemos em uma sociedade hiperconectada e líquida, que demanda que sejamos bem mais do que um simples endereço de IP. Neste livro a autora buscou insumos teóricos e elementos que ajudassem a entender como se dá tal representação on-line no Facebook. A partir de postagens retiradas de páginas, trouxe para a discussão essa prática corriqueira que chama de “indiretas”;. A ideia é fazer uma Análise do Discurso Mediado por Computador a fim de discutir de que forma a violêcia simbólica emerge pelo “não dito”; e arrecada “alvos”; por meio de discursos e imagens que muito podem se confundir com humor e ironia, mas que têm em suas entrelinhas uma ameaça direta à face de outro usuário, apesar de não estar explicitada na conversação. Por intermédio de características da internet, públicos em rede, apropriações, convenções e rituais utilizados pelos usuários na hora de integrarem-se ao coletivo e assegurarem sua representação no ambiente on-line, Letícia Ribeiro Schinestsck identifica pontos que apesar de travestidos de humor, e até de “zoeira”;, carregam em sua essêcia uma violêcia simbólica, um discurso que é amplificado e perpetuado em sites de redes sociais como o Facebook.

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Autor Letícia Ribeiro Schinestsck
Editora APPRIS
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 275
Ano de edição 2018
Número de edição 1

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“se a carapuça serviu…”: a cultura das indiretas e a violência simbólica no facebook