A estupidez, por se sustentar da mentira, é fenômeno que odeia a verdade. Diferente do mentalmente incapaz, ou o estúpido é manipulador ou é um sujeito acomodado, sem curiosidade, puramente violento, preconceituoso ou revoltado. Tiago Pavinatto traz à luz o presente ensaio em decorrência do pesaroso reconhecimento da hegemonia da estupidez no mundo. É última ratio de que dispomos, em nossa insignificância, na arena do debate público dominado por vozes já credenciadas e firmadas em momentos menos venais, mastambém por estúpidos desprovidos de qualquer conteúdo e qualidade para qualquer debate. Vozes alçadas à falsíssima, embora aparentemente legitimada, condição de autoridade para a discussão em decorrência de um estúpido carisma – aferido por identificação de estupidez –, através do domínio da oratória e da erística ou, ainda, pelo simples fato de serem de celebridades ou de meras famosidades, A “Estética” que o leitor tem em mãos foi realizada em plena pandemia, ainda em andamento, em condições muito agravadas, nas quais a padecemos neste país, em que a máxima estupidez detém o poder de subjugara ela a maioria, composta por enormes minorias, poder estatal aliado ao monopólio econômico, isto que aqui chegou, a bordo de caravelas, trazidas pelos ventos da modernidade então nascente.
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Autor |
Tiago |
Editora |
EDIÇÕES 70 |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
208 |
Ano de edição |
2021 |
Número de edição |
1 |