As treze catequeses que compõem este livro são um mistério: não se sabe para quem foram dirigidas, nem quando acabaram por ser pronunciadas. O que se sabe, no entanto, é que saíram das mãos de uma das maiores personalidades de nosso tempo – o cardeal Karol Wojtyla, hoje São João Paulo II – e que chegaram até nós na forma de um manuscrito com 39 folhas soltas, preenchidas em ambos os lados com tinta preta.
Neste material, provavelmente redigido durante ou logo após o ano de 1965, Wojtyla parte do célebre sermão de São Paulo no Areópago para travar um importante diálogo com as angústias e incertezas do homem contemporâneo, de modo a revelar-lhe a atemporalidade do anúncio cristão e da redenção operada por Jesus Cristo.