No universo cristão, identificar-se com Marta não costuma ser um bom negócio. Essa mulher tão relevante no círculo social de Jesus é, geralmente, associada a um mau exemplo de como servir ao Mestre. Ser como Marta é ser alguém carnal, frio, controlador e crítico. O ideal culturalmente sedimentado nos faz desejar ser apenas como Maria, sua irmã, sempre aos pés de Cristo, ávida por ouvir Seus ensinos — uma verdadeira adoradora.

Enquanto isso, durante muito tempo, Marta tem sido desvalorizada e criticada, de modo que as virtudes dessa discípula amada pelo Senhor ficaram “na cozinha”, escondidas do olhar da maioria. O objetivo deste livro, no entanto, é encontrá-las, trazendo-as à vista de todos.

Com uma escrita cativante, permeada de sensibilidade e, na mesma medida, de profundidade teológica, o pastor Jarmuth Jordão apresenta, nesta obra, uma defesa consistente de um perfil pouco apreciado nos dias atuais, ainda que extremamente necessário ao sucesso de qualquer instituição. Em sua segunda edição, com nova capa, com textos modificados, ampliados, e ainda mais experiência do autor, A defesa de Marta vai além da superficialidade e explora uma perspectiva arrebatadora do que se espera de um verdadeiro discípulo.