Primeira obra feminista, este tratado publicado em 1792, ainda se encaixa no debate contemporâneo, por sua relevância inquestionável: planta a raiz do pensamento feminista e da emancipação política das mulheres.Atualmente o debate sobre a igualdade de gênero está consagrado e vivo na sociedade.
As mulheres estão cada vez mais conscientes de seu papel e de sua importância no mundo. Apesar de várias batalhas vencidas, a guerra por igualdade de gênero ainda é uma realidade que se arrasta desde a primeira publicação deste texto, quando o termo “feminismo” ainda não existia.
Mary Wollstonecraft, em resposta a figuras renomadas como Jean-Jacques Rousseau, John Gregory e James Fordyce, argumenta em direção à necessidade de educação e autonomia das mulheres.
Sua posição equilibrada e ainda marcada pelos traços culturais de sua época retratam uma mulher religiosa, esposa e mãe; contudo, revoluciona ao exigir que, pelo seu comportamento racional e respeitoso, a mulher merecia os mesmos direitos que seus companheiros.
Uma de suas bandeiras também foi o amor livre, casou-se com o filósofo William Godwin, um dos pais do movimento anarquista.
Morreu 10 dias após dar à luz sua segunda filha, Mary Wollstonecraft Godwin, que também se tornaria uma escritora, com o nome de Mary Shelley, a autora de Frankenstein.
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Autor |
Mary Wollstonecraft |
Editora |
EDIPRO |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
272 |
Ano de edição |
2015 |
Número de edição |
1 |