• Racismo colonial

A questão racial tem uma robusta tradição no pensamento social brasileiro, com produções teóricas que ora enfatizam o plano macro social e sua feição estruturadora da organização da sociedade, que ora destacam o desenho micro e a interface singular e identitária.

Tendo origem na tese intitulada A Máscara de Flandres: o racismo estrutural colonialista no processo de trabalho e formação profissional negra, do Programa de Pós-graduação em Serviço Social da UFRJ, este livro traz para a cena das produções o racismo como questão social.

Cibele Henriques, assistente social, mulher negra, filha, esposa e mãe de duas meninas, fez uma pesquisa potente e de fôlego, seja no levantamento e estudo de produções teóricas com presença periódica na Biblioteca Nacional, seja
na pesquisa de campo com toda a complexidade que a abordagem sobre a questão racial requer.

A abordagem do racismo estrutural e dos processos de expropriação de mulheres negras diaspóricas reúne variáveis à crítica da modernidade, do colonialismo e do sexismo, o que ajuda na identificação de mecanismos de lactificação
por meio do silenciamento e da invisibilização de sua ancestralidade na formação e dinâmicas de trabalho.

Este trabalho coloca em evidência a agência negra coletiva, cuja luta é antirracista, antissexista e anticapitalista.

Lilia Guimarães Pougy
Professora titular da Escola de Serviço Social da UFRJ

Código: L002-9786586464344
Código de barras: 9786586464344
Peso (kg): 0,350
Altura (cm): 21,00
Largura (cm): 14,00
Espessura (cm): 0,10
Autor Cibele Henriques
Editora MÓRULA EDITORIAL
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 268
Ano de edição 2021
Número de edição 1

Escreva um comentário

Você deve acessar ou cadastrar-se para comentar.

Racismo colonial