O que move o autor é a junção dos termos arte e vida, com o desafio: viver a vida como obra de arte. Nessa radical proposição de Deleuze e Foucault - em primeira instância - emerge o campo problemático. Aproximar tais conceitos, suas ligações potentes, suas interferências mútuas. A inusitada junção a aproximar (atrair) noções de arte e vida que parecem apontar para as dimensões vívidas, potentes, processuais e criativas dos dois termos em simultâneo.
Por um vivenciar da literatura, esta foi escolhida para auxiliar a entrada nos conceitos arte e vida. Sem querer qualificar toda e qualquer literatura como obra de arte pungente e desestabilizadora, mas com necessidade de reafirmar que o tema de pesquisa se fez em grande parte pela interferência literária, pela insistência criativa e disruptiva dos textos que suscitam outras vicissitudes.
Assim o problema de pesquisa é lançado: pensar em como a literatura pode funcionar - ou mesmo como esta possui facetas potentes para tal - como arma radical na aproximação de vida e arte? Problema desdobrado em quatro grandes partes: "Biopolítica a todo vapor: como encontrar a possibilidade de resistir", "A vida e a obra de arte", "Da tetravalentia estética" (aproximação a partir de Clarice Lispector, Chuck Palahniuk, Raduan Nassar e Stela do Patrocínio, com os conceitos de Deleuze e Guattari) e "Raspas e restos que interessam".
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L004-9788522812073 |
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Autor |
Gabriel de Castro Augusto Alvarenga |
Editora |
EDUFF |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
195 |
Ano de edição |
2017 |
Número de edição |
1 |