A psicoterapia se ocupa das relações e dos padrões relacionais oriundos do entendimento que o indivíduo fez dessas relações. Ou seja, não é a existência objetiva e persistente no tempo da realidade psíquica, mas sim, o que foi “criado e recriado” durante aquela experiência única, imprevisível e (inobjetiva) que envolve diversos sujeitos no discurso.
No processo de cura, o terapeuta – de qualquer abordagem teórica e independente da técnica usada – deve exercitar a arte de escolher e reconhecer quais elementos impregnantes direcionarão seu trabalho de ajudar o cliente. A posição construcionista de Marco Bianciardi e Umberta Telfner parte, efetivamente e essencialmente,
na não linearidade entre problema apresentado e tratamento, mas implica na renúncia aos protocolos invariáveis e propondo intervenções criativas, insaturáveis e perturbadoras.
Acreditam que, na prática clínica, inicialmente, o terapeuta deve se concentrar na “CURA DO PROCESSO DE CURA”, ou seja, submete uma constante validação recursiva ou de segunda ordem, que atue sobre as próprias operações, entre rigor e flexibilidade, aceitando como um dom, o equilíbrio instável entre os próprios conhecimentos, a própria ignorância, os pontos cegos e o processo em curso.
Código: |
L004-9788570741240 |
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Autor |
Umberta Telfener |
Editora |
ARTESÃ EDITORA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
208 |
Ano de edição |
2025 |
Número de edição |
1 |