Esta obra se insere nos estudos críticos produzidos por assistentes sociais que, partindo da realidade de trabalho em espaços da área judiciária, sistematizam conhecimentos alinhados ao projeto de profissão que tem a dimensão ético-política emancipatória como central. Assumindo compromisso com o rigor científico e a consistência teórica e, ao mesmo tempo, comunicando com leveza seus achados de pesquisa, Gracielle Feitosa de Loiola oportuniza que mulheres/mães e trabalhadoras/es falem, a partir de suas experiências, sobre condições de vida e de trabalho, desvendando como vêm sendo produzidas, especialmente por meio do discurso do judiciário e da assistência social, “famílias incapazes” de proteger os seus, assim como desvendando a precarização e intensificação do trabalho que incidem nessa produção. Sem sacralizar as famílias, a autora revela “histórias permeadas por violências e abandonos”, denunciando “a desigualdade social por trás da incapacidade de cuidado” que permeia o discurso do “outro” que opina, culpabiliza e decide sobre a (in)capacidade protetiva das famílias em relação aos seus filhos, no interior da indiferença e ausência do Estado em assegurar proteção social. Mais do que denunciar, o estudo incita e instrumentaliza profissionais do Serviço Social, da Psicologia, do Direito, da Pedagogia, entre outros, a investirem nas resistências a práticas e políticas regressivas em relação ao direito constitucional à proteção social, especialmente em tempos de retrocessos civilizatórios. Eunice Fávero Assistente Social e pesquisadora sobre Serviço Social na Área Judiciária. Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Crianças e Adolescentes do PEPGSS/PUCSP.
Código: |
L004-9786555787399 |
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Autor |
Gracielle Feitosa de Loiola |
Editora |
CRV |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
194 |
Ano de edição |
2020 |
Número de edição |
1 |