• Polêmica, patrimônio e arte

Augusto de Lima Júnior era um homem afeito às polêmicas no campo patrimonial. Um dos exemplos deu-se em torno da construção da Igreja da Pampulha. A crítica desferida por Augusto de Lima Júnior apontava a impossibilidade de se aceitar aquele “caixote” como uma capela franciscana. Além da forma ele também aponta a incoerência na composição, uma vez que o arquiteto responsável, Niemeyer, era ateu (ou era adepto a uma mística judaica) e, neste caso, não poderia criar uma obra cristã, já que ele não possuía experiências para tal feito. A crítica também se estendeu ao mural elaborado por Cândido Portinari, que segundo o historiador não conseguira representar nas formas simplórias a complexidade da história de São Francisco de Assis. Essas e muitas outras polêmicas foram analisadas com argúcia por Camila Ferreira e nos apresentam os embates em torno da compreensão do patrimônio histórico e cultural do Brasil. Leitura obrigatória para os que desejam compreender os debates que envolveram os movimentos de preservação no Brasil.

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Peso (kg): 0,450
Altura (cm): 22,00
Largura (cm): 15,00
Espessura (cm): 2,00
Autor Camila Kézia Ferreira
Editora FINO TRAÇO EDITORA
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 256
Ano de edição 2018
Número de edição 1

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Polêmica, patrimônio e arte