Apocalipse é uma explosão de verdades engasgadas, uma coletânea de pensamentos ácidos, reflexões profundas e críticas diretas ao sistema podre que governa o mundo. Sem rodeios, sem filtros, sem hipocrisia. O autor escancara o teatro político, desmascara a falsa moral religiosa, denuncia a omissão dos poderes e o silêncio da sociedade diante da desigualdade, da fome e da injustiça. Um retrato cruel — porém real — de um país mergulhado na lama, onde o povo paga caro por carregar nas costas o peso de traidores, vendilhões e farsantes. Mais que um livro, é um alerta. Uma provocação. Um apocalipse necessário para acordar consciências adormecidas.

Neste livro, Valdir da Silva Costa oferece ao leitor uma obra visceral, intensa e provocadora, que ecoa como um grito cru vindo das entranhas de um país dilacerado por injustiças, desigualdades e hipocrisias. Apocalipse é mais do que uma coletânea de reflexões — é um manifesto poético de indignação e resistência.

Artista multifacetado, Valdir combina sua sensibilidade estética com uma linguagem direta e impiedosa, denunciando abusos de poder, corrupção, intolerância e alienação. Seus versos são afiados como navalha, mergulhando nas feridas sociais sem temor, recusando-se a suavizar ou disfarçar a realidade. Cada poema é um espelho que reflete a brutalidade de um mundo onde os valores foram subvertidos e a humanidade, esquecida.

Através de uma voz autêntica e destemida, o autor transita entre o lirismo e a crítica mordaz, traçando um retrato pungente do Brasil e do ser humano contemporâneo. Seu olhar é de quem não se cala, de quem observa e transforma a dor coletiva em arte e reflexão.

Apocalipse não traz respostas fáceis — talvez nem traga respostas. Traz verdades nuas, incômodas e urgentes. É leitura para quem tem coragem de encarar o caos de frente. Um convite à consciência, à revolta e, paradoxalmente, à esperança. Porque, como sugere o título, talvez o fim seja apenas o início.