Dividido em três partes, na primeira, a autora discute os postulados do quadro teórico construído por Michel Foucault para explicar a constituição do sujeito em sua relação com o poder-saber-ética e os postulados teóricos da Análise de Discurso. Na segunda, mobiliza e desloca dois quadros teóricos discutidos e mostra como a historicidade do processo de constituição de Claudia, Nova e Playboy se encontra inscrita no funcionamento discursivo de cada revista, definindo-as como diferentes lugares de dizer sobre as diferentes formas e práticas de si. Na terceira, analisa materialidades linguísticas e pictóricas das três revistas e mostra: a) que os discursos do cuidado de si são efeitos do dispositivo de controle-estimulação do embelezamento do corpo, ligado à ordem tecnocientífica industrial; b) que os discursos da feminilidade e da masculinidade como espetáculo estão ligados ao discurso do erotismo que visa tanto ao olhar heterossexual masculino quanto ao olhar heterossexual feminino; c) e, por último, que os discursos da sexualidade são efeitos da rede interdiscursiva de poderes que produzem saberes sobre o sexo e atualiza a obrigação de o indivíduo fazer a confissão dessa verdade, ou seja, das práticas por meio das quais se constitui como sujeito de desejo”.
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| Autor | Maria da Conceição Fonseca-Silva |
| Editora | EDIÇÕES UESB |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 318 |
| Ano de edição | 2007 |
| Número de edição | 1 |

