• Pés descalços

Esta obra é importante para o campo. Débora Cristina Jeffrey (Unicamp), Acácio Sidinei Almeida Santos (UFABC) e Ricardo Alexino Ferreira (USP) Nesta obra monumental, Sérgio José Custódio analisa, bravamente, os feitos e vitórias dos movimentos sociais que lutaram, desde os cursinhos populares até o parlamento brasileiro, para a conquista do PROUNI e da Lei de Cotas, que é a reinvenção da universidade e do sistema de educação brasileiro, pois inscrevem-se na encruzilhada de saberes e devires das ancestralidades negras e indígenas que trans-formam as estruturas do pensamento. Luciana Diogo Autora de Maria Firmina dos Reis: Vida Literária e pesquisadora do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo No embate político, aqueles que condenam as cotas que visam a favorecer a integração dos negros, dos povos indígenas, da escola pública, na maioria das vezes, se valem de argumentos que contribuem para manter o status quo. Essa obra retrata esse duro embate entre as coalizões até a aprovação da Lei de Cotas. Lembro que, em 2010, nós estávamos juntos, eu e Sérgio José Custódio, da Coordenação do MSU, na frente do palco, defendendo a aprovação da Lei de Cotas de microfones nas mãos perante o gigantes-co público de delegados da plenária ?nal da Conferência Nacional de Educação em Brasília, que com as duas mãos levantadas, votou em peso pelo apoio à Lei de Cotas. Foi um canto pela integração dos negros no Brasil, uma cena forte da história do Brasil carregada de emoção, tradução do que coalizão antirracista quer dizer na prática. A obra, ao convidar o leitor, a leitora, a pisar dentro do Congresso Nacional para perceber o embate real entre as coalizões, faz exercício de democracia para que os olhos vejam. Ninguém faz nada sozinho. Essa obra pede passagem com a história real vitoriosa da coalizão dos pés descalços no parlamento do Brasil. Na Amazônia, no Nordeste, no Centro-Oeste, no Sul, no Sudeste, em todo lugar, vale a pena ser lida, porque a história e a luta continuam vivas em nossas mãos. Zélia Amador de Deus Professora Emérita da Universidade Federal do Pará, UFPA, foi vice-reitora da UFPA Desde o Projeto de Lei 1.332, de 1983, de autoria do então deputado federal Abdias do Nascimento, depois reapresentado quando ele foi senador em 1991, as cotas estão em debate no Brasil. Ao longo desses 41 anos em nenhum momento o movimento negro deixou de lutar. A Lei de Cotas foi uma vitória política da coletividade negra. Essa obra aborda a luta da coalizão a favor da Lei de Cotas dentro da Câmara Federal e do Senado Federal até a sua aprovação no parlamento, a coalizão dos pés descalços, com destaque para o MSU e a EDUCAFRO, em quem se nota a continuidade dos ensinamentos em educação do Teatro Experimental do Negro (TEN) e de Paulo Freire. Foi da marcha com as becas dos sem universidade pro Carandiru virar universidade pública, lugar visceral na vida de Abdias do Nascimento, que o MSU decidiu marchar até o parlamento brasileiro e ir até o ?m pela aprovação da Lei de Cotas, o que a obra mostra. Guerreiro Ramos fornece o suporte teórico central para esse estudo. Uma obra fundamental e que merece ser lida! Elisa Larkin Nascimento Cofundadora e atual diretora do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO) no Rio de Janeiro, coordena o acervo de Abdias do Nascimento

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Autor Sérgio José Custódio
Editora APPRIS
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 508
Ano de edição 2024
Número de edição 1

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