“Este livro é o esforço de um médico antropólogo para revelar caminhos nos quais o direito mais básico – o direito de sobreviver – é atropelado em uma era de grande riqueza, provando que esse assunto deve ser considerado o mais urgente dos nossos tempos. O drama e a tragédia dos doentes desamparados preocupam não apenas os médicos e estudiosos que trabalham entre os pobres, mas todos que professam o algum interesse pelos direitos humanos. Todos que desejam ser considerados humanos têm uma grande causa para considerar: o significado de estar doente e pobre na era da globalização e do avanço científico. Patologias do poder utiliza estudos de casos para examinar a luta por direitos sociais e econômicos e como eles estão relacionados com a saúde. Como um médico para os pobres, vi o que aconteceu e o que continua acontecendo com aqueles que não têm os direitos e as liberdades – particularmente liberdade para ter o que necessitam – protegidos. Como antropólogo, posso discernir os mecanismos de muitas ideologias usados para ocultar e sempre justificar os ataques contra a dignidade humana.”