Apontado como uma das aves aquáticas mais raras do mundo, o pato-mergulhão (Mergus octosetaceus) chegou a ser considerado extinto. Hoje, sabe-se que a espécie vive em áreas desconexas da América do Sul, sendo o Brasil um dos países com maior número de exemplares.

Há mais de 20 anos o professor Sávio Freire Bruno se dedica ao estudo da biologia e conservação desta ave e apresenta os resultados de sua pesquisa no livro "O pato-mergulhão", publicado pela Eduff. A obra também enfatiza aspectos da diversidade biológica e a importância do cerrado brasileiro, bem como a necessidade de preservação das águas, particularmente o alto do rio São Francisco.

O livro é rico em fotografias, que ilustram desde os amplos campos e jardins naturais do Parque Nacional da Serra da Canastra às grandes cascatas do rio São Francisco. As imagens exibem os hábitos e fases de desenvolvimento do pato-mergulhão, além de alertar quanto à destruição dos ambientes naturais brasileiros. Pato-mergulhão apresenta-se como fruto de um trabalho de arte, ciência e história natural.