Cliq
Magali Gouveia EngelPrefácio
Apresentação Problematização genealógica da deficiência Passos e descompassos da pesquisa
1. Monstros e degenerados 1.1. A terra descoberta: monstros, maravilhas e seu avesso 1.2. O índio: monstro canibal 1.3. Monstros: do mundo das similitudes ao das representações 1.4. A biologia dos monstros: degenerescência da espécie 1.4.1. Hereditariedade e monstruosidade 1.4.2. Morel e a degenerescência da espécie 1.5. Espelhos da alma: os estigmas da degenerescência 1.6. O idiota: monstro completo 1.7. Surdo-mudo: forma teratológica parcial 1.8. Monstros famosos das feiras, monstros infames da ciência
2. Os tribunais: Inquisição e eugenia 2.1. Da inquisição moderna à medicina social 2.2. A peste e o poeta: a história de Brites Fernandes de Camaragibe 2.3. Brites: personagem do controle inquisitorial 2.4. Mentecaptos, cegos e surdos: outros casos inquisitoriais 2.5. A Inquisição e a colônia 2.6. Confissão: sexo anormal dos anormais 2.7. Movimento eugênico: tribunal de todos os desvios 2.7.1. Utopia eugênica: em defesa da espécie e da ordem social 2.7.2. Medidas regeneradoras: proibição de casamentos, esterilização e extermínio 2.7.3. Medidas profiláticas: prevenção e educação 2.8. Retrato da tristeza brasileira: o doente cantor da misericórdia
3. Corpo cativo e corpo assujeitado: as marcas da deficiência 3.1. Os fantasmas reais da escravidão 3.2. Corpo cativo e seus destinos: apresamento, viagem e exposição nos mercados 3.3. Escravos, escravizáveis e fardos sociais 3.4. Pau, pão e pano: a escrita no corpo 3.4.1. Os três “p’s”: mortalidade, suicídios e doenças 3.4.2. Pão e pano: alojamento, vestimenta e alimentação 3.4.3. Pau: as marcas da escrita no corpo 3.5. Corpo cativo: saberes, rebeldias e resistências 3.5.1. Rebeldias e rebeliões 3.5.2. Outras resistências: vida comunitária, família e redes de solidariedade 3.6. Corpo descartável e trabalho industrial 3.6.1. Divisão de trabalho: do canavial às funções especializadas da fábrica do engenho 3.6.2. As mutilações do trabalho: Teresa de Cabinda, a rainha escrava do Engenho de Sebiró 3.6.3. Trabalho escravo: deformidades e doenças 3.6.4. Escravo: o corpo descartável do poder médico 3.7. As teorias do racismo: domesticação e disciplina 3.7.1. Estatuto da pureza de sangue e a exclusão do gentio 3.7.2. A emergência da noção de raça: o racismo científico 3.7.3. Conde Gobineau no Brasil 3.7.4. Imagens leigas do negro e saberes competentes: o darwinismo social de Nina Rodrigues 3.7.5. O negro: objeto da ciência de Henrique de Brito Belford Roxo 3.7.6. Miscigenação, consanguinidade e embranquecimento 3.7.7. O elogio ao mestiço: um racismo à brasileira 3.7.8. Racismo: domesticação do negro, disciplina para o imigrante 3.8. Do trabalhador livre ao operário higienizado: corpo deficiente e fardo social 3.8.1. Formas de trabalho assalariado e o trabalhador indígena 3.8.2. Desclassificados, desocupados e vadios 3.8.3. As classes perigosas: naturalização do perigo social na pobreza 3.8.4. Corpos úteis e corpos inúteis: eficiência e deficiência
4. A exclusão colonial 4.1. A terra descoberta: reino da exclusão 4.1.1. Marranos no reino da exclusão 4.1.2. O grande internamento sem muros: purgatório dos brancos, ergástulo dos delinquentes 4.1.3. Novos contornos da exclusão: caridade e pobreza 4.1.4. O jogo complementar entre exclusão e inclusão 4.2. Urgências do controle sobre a colônia: os instrumentos da caridade 4.2.1. Vilas coloniais: cenário do movimento da caridade 4.2.2. Doentes, defeituosos e vadios: os males da miséria na colônia 4.2.3. As Misericórdias: instrumento de controle da colônia 4.2.4. Irmandades de ajuda mútua 4.3. Novas vigilâncias: a aliança médico-filantrópica 4.3.1. Desordem social e segurança das cidades 4.3.2. Família e normalização da infância 4.3.3. Limpeza urbana e repressão 4.3.4. O hospital: apropriação do corpo doente pelo poder médico 4.3.5. Filantropia e racionalidade empresarial: o controle da miséria
5. A inclusão institucional 5.1. A higienização da criança pobre: prevenir fardos e perigos sociais 5.2. “Assistência mal praticada e caridade irrefletida”: a naturalização da pobreza 5.3. Biopoder e controle censitário para os corpos irrecuperáveis ao trabalho 5.4. Institucionalizações da psiquiatria e os discursos médico-pedagógicos: a criança anormal 5.4.1. A
inclusão do idiota nas “diversas espécies de alienados”: distinções e assimilações 5.4.2. O idiota, modelo de monstruosidade moral: natureza e civilização 5.4.3. A loucura moral e a assimilação do idiota ao louco: os tipos intermediários 5.4.4. A educabilidade do idiota 5.4.5. Infância e loucura 5.4.6. A psiquiatrização da infância e as noções de instinto e desenvolvimento 5.4.7. O início do século XX e a expansão da psiquiatria: nasce a criança anormal 5.4.8. Do perigo ao fardo social 5.5. Dispositivos institucionais: os primeiros estabelecimentos especializados 5.5.1. As separações institucionais: loucos e idiotas no hospício 5.5.2. Pavilhão-Escola Bourneville para Crianças Anormais: primeiro pavilhão de crianças do Hospício Nacional 5.5.3. Estabelecimentos especializados para cegos e para surdos-mudos
Considerações finais
Referências
| Código: |
L002-9788583160335 |
| Código de barras: |
9788583160335 |
| Peso (kg): |
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| Altura (cm): |
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| Autor |
Lilia Ferreira Lobo |
| Editora |
LAMPARINA |
| Idioma |
PORTUGUÊS |
| Encadernação |
Brochura |
| Páginas |
464 |
| Ano de edição |
2015 |
| Número de edição |
2 |