A radicalização de posições por parte do governo Bush não está associada ao abandono do consenso hegemônico, decorrente da aceleração de uma crise de caráter estrutural que impõe a dominação aberta como única alternativa. A exacerbação do poder duro busca lidar preventivamente com fatores de instabilidade associados a uma conjuntura de transição entre a bipolaridade da Guerra Fria e a ordem em configuração. Apesar das controvérsias sobre o grau de autonomia dos Estados Unidos e dos métodos privilegiados no combate às ameaças, não se prevê qualquer mudança imediata ou de médio prazo na cúpula do poder. Tanto a União Europeia quanto o Japão, a China e a Rússia trabalham pela acomodação de interesses diante da superioridade militar estadunidense, cuja equiparação exigiria esforços no momento impraticáveis, optando-se pelos ganhos econômicos que no futuro possam garantir maior projeção internacional.
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| Autor | Luís Fernando Ayerbe |
| Editora | EDITORA UNESP |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 312 |
| Ano de edição | 2006 |
| Número de edição | 1 |

