Nestas páginas, as violências sofridas não serão algo para ser descrito objetivamente, mas para serem materialmente refletidas, em decorrência do horizonte social de onde são miradas, dos contextos em que se inserem, não sendo necessário medi-las ou julgá-las, mas compreendê-las nos acontecimentos que formulam e pelos quais são formuladas.
As violências são, nesse sentido, parte agregada e constitutiva dos paradoxos que compõem os direitos de incluir-se, que por sua vez trazem em seu interior as marcas da exclusão. As possibilidades de atuação dos sujeitos nos contextos de violências vividos por estudantes de um curso de pedagogia, tais como a refuta, a conivência, o questionamento e a contraposição tecemos sentidos e os significados das situações relatadas em seus memoriais descritivos da vida escolar.
Na década de 1990, junto ao Estatuto da Criança e do Adolescente/ECA (Lei nº 8.069)
de 13 de julho de 1990), as políticas nacionais de atenção e de educação inclusiva estavam (e ainda estão) sob os holofotes da escola e da sociedade. Como então tais situações ou contextos se “repetiam” incessantemente sem que tais dispositivos fossem mediadores das ações desses/as estudantes e desses/as professores?
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Autor |
Caroline Kern |
Editora |
GIOSTRI EDITORA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
164 |
Ano de edição |
2022 |
Número de edição |
1 |