O presente livro aborda a filosofia de uma forma geral, fazendo a relação entre filosofia da natureza e filosofia da linguagem, pensando não ser possível separar as duas formas de filosofia. Não é uma revisão histórica da filosofia, mas tem uma pretensão ambiciosa: Confrontar tudo o que se tem pensado em filosofia, fazendo uma espécie de acomodação/confrontada entre filosofia da linguagem e filosofia da natureza. Partindo da obviedade de que as palavras não são as coisas, faço a seguinte proposição: na relação entre homens e as coisas do mundo, criam-se as palavras; na relação entre homens e as palavras ampliam-se as coisas. Na origem, as palavras (signos) surgem para responder as necessidades das relações entre os homens e desses com as coisas do mundo; no desenvolvimento dessas relações, as palavras ampliam as formas de pensar do homem em relação às próprias coisas do mundo, criando-se novas coisas apenas por palavras. Assim, existem palavras que não têm referência nas coisas do mundo, mas não existem, principalmente para o pensamento humano, coisas no mundo que não sejam nomeadas e/ou representadas por palavras. Existem nomes sem coisas, mas jamais coisa sem nome. Nesse caso, a palavra estabelece a ordem para todas as coisas existentes no mundo e, ao mesmo tempo, elabora a ordem para as coisas que existem como possibilidade dentro e além do mundo. As crenças religiosas, a mística popular e a ficção/especulação científica fazem muito bem esse trabalho: criam nomes sem coisas.
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L004-9786586089301 |
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Autor |
Manoel Mathias Ferreira |
Editora |
EDITORA MERCADO DE LETRAS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
288 |
Ano de edição |
2021 |
Número de edição |
1 |