Em O mal-estar da pós-modernidade — primeiro livro de Bauman publicado no Brasil —, o sociólogo polonês faz uma vigorosa reflexão das ansiedades modernas, estabelecendo nexos diretos com o famoso O mal-estar na civilização, de Freud. O mal-estar na civilização, diagnosticado por Freud em 1930, nascia da vitória de Tânatos sobre Eros, da ordem sobre o caos, das normas sobre os instintos. Na sociedade pós-moderna, contudo, a lógica se inverte: o mal-estar surge da desregulamentação do mundo. É disso que nos fala Zygmunt Bauman nesta reunião de artigos e conferências, publicada pela primeira vez em 1997. Se na modernidade o princípio do prazer foi sacrificado frente ao princípio da realidade, em nosso tempo há a oferta de liberdade à custa da segurança: a infixidez prevalece sobre a aflição da incerteza. Está distante o sonho moderno de suprimir as desigualdades. Agora o desejo é de suprimir os desiguais: os estrangeiros, os vagabundos, os dispensáveis.Para esclarecer seu pensamento, Bauman lança mão de dicotomias que encarnam a cisão entre moderno e pós-moderno: arrivistas e párias; arraigados e nômades; produtores e consumidores; legisladores e intérpretes; soldados e mercenários; representação e simulacro.
Código: |
L004-9786559790432 |
Código de barras: |
9786559790432 |
Peso (kg): |
0,392 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
1,90 |
Autor |
Zygmunt Bauman |
Editora |
ZAHAR |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
320 |
Ano de edição |
2022 |
Número de edição |
2 |