Problemas filosóficos, mesmo os mais profundos, podem ser colocados de maneira simples e direta. Com algumas suposições e um ou dois passos elementares de lógica, os filósofos colocam em questão o livre-arbítrio humano, a existência de outras mentes, a confiabilidade da percepção sensível, a racionalidade das inferências indutivas, etc. Não seria de se esperar que o problema discutido por Hick neste livro, o problema do mal, fosse exceção à regra. Dada a compreensão teísta e cristã de Deus como um ser onipotente e sumamente bom, pode-se colocar o problema do mal nestes termos: se Deus existisse, não haveria o mal, pois estaria em seu poder eliminar todo o mal e ele agiria de acordo com a sua vontade boa; mas há o mal; portanto, Deus não existe. No entanto, problemas facilmente colocados nunca são facilmente resolvidos. Não há uma estrada real que nos leve direto à solução dos problemas filosóficos. Em geral, há muitas vias disponíveis, mas nenhuma totalmente segura. Hick discute em O mal e o Deus do amor duas respostas clássicas ao problema do mal, a teodiceia agostiniana e a teodiceia da edificação da alma, associada a Santo Irineu, mostrada pelo autor como uma via promissora.
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Autor |
John |
Editora |
EDITORA UNB |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
514 |
Ano de edição |
2018 |
Número de edição |
1 |