As conquistas culturais são, ao mesmo tempo, as mais antigas e as mais duradouras. Com raras exceções, a aventura iniciada pelo vinho há sete milênios no Oriente Próximo prossegue: acaso não vemos abrirem-se ao seu consumo países como a China ou a Índia, seguindo os passos do Japão?
Utilizado pelos povos pagãos, mas também pelo povo hebreu na Antiguidade, bebida sagrada do cristianismo, o vinho acompanhou a expansão dessa religião por toda a terra (até o Novo Mundo e a Oceania, com os primeiros evangelizadores), encontrando nesse caminho um único, embora importante, obstáculo: o islã. Apesar de ter perdido parte de seu caráter religioso, a bebida tornou-se um símbolo de alta cultura e de sociabilidade.
Hoje, é possível beber e produzir vinho em qualquer lugar; e, como as formas de cultivo e os métodos de vinificação fazem mais pelos grandes vinhos que a própria natureza, a Europa (e, em particular, a França) deve manter ativas sua vigilância e sua imaginação. Com a chegada do vinho aos países mais inesperados, assistimos a outro tipo de globalização: a que favorece o calor humano e o diálogo entre os povos.
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Autor |
Jean Robert Pitte |
Editora |
SENAC SÃO PAULO |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
284 |
Ano de edição |
2012 |
Número de edição |
1 |