Rituais podem ser definidos como técnicas simbólicas de encasamento. Transformam o estar-no-mundo em um estar-em-casa. Fazem do mundo um local confiável. São no tempo o que uma habitação é no espaço. Fazem o tempo se tornar habitável. Sim, fazem-no viável como uma casa. Ordenam o tempo, mobiliam-no. Os rituais não assinalam, no presente ensaio, um local saudosismo. Servem, ao contrário, como contraponto perante o qual nosso presente se delineia de modo mais nítido. É sempre nostalgia que se esboçará uma genealogia do desaparecimento que, não obstante, não será interpretada como história da emancipação. Ao decorrer disso, serão delineadas patologias do presente, sobretudo a erosão da comunidade. Reflete-se, desse modo, a respeito de outras formas de vida que seriam capazes de libertar a sociedade de seu narcisismo coletivo. (Trecho da obra)
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| Autor | Byung-Chul Han |
| Editora | EDITORA VOZES |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 160 |
| Ano de edição | 2021 |
| Número de edição | 1 |

