• O curumim que só enxergava no escuro

Esta é a história de um menino com nome de homem forte, Piatã Curumim.
Está é também uma história de encontros. De amizade e da possibilidade de enxergar caminhos onde parece não existir saída.
Acontece que Piatã Curumim é um menino particular, que enxerga quando as outras pessoas dormem e passeia na floresta ao lado dos pirilampos.
Um menino com o mistério nos olhos.
Não é fácil, o tempo de nascimento deste Piatã Curumim. As florestas sendo derrubadas pelos madeireiros, o corpo contaminado pelo garimpo. Não são fáceis os tempos em que estamos.
Todo o planeta sob ameaça. Todas as conversas sob ameaça. Amanhecemos com o céu encoberto, com ideias totalitárias e de expulsão do Outro.
Acontece que Piatã vê um menino, um menino quilombola. E ali começa também uma das histórias deste livro: uma história de amizade.
No enlace de texto e belíssimas ilustrações, olhos, bichos, terras e povos podem se encontrar, e no encontro, ser resistência.
Talvez, nestes tempos, precisemos mais que nunca enxergar no escuro, não para não ver o que nos rodeia, mas para imaginar e criar novas soluções.
Este livro ensina não somente pelas coisas que conta, da história inventada e das histórias do nosso tempo, mas pelo caminho que oferece: do encontro da amizade da aliança contra a opressão. Para que os povos possam continuar existindo, no seu modo de vida, na sua língua, com dignidade e história.
Este livro conta uma história de resistência e histórias assim são necessárias.

Luana Chnaiderman de Almeida

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Autor B. Kucinski
Editora ALAMEDA EDITORIAL
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Capa dura
Páginas 48
Ano de edição 2025
Número de edição 1

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O curumim que só enxergava no escuro