Em "No Brasil ainda tem gente da minha cor?", temos o relato instigante das viagens feitas por Zora Seljan pela Nigéria e pelo Benim no início dos anos 1960. Estudiosa do folclore, a autora expõe com argúcia e sabor os detalhes e as dinâmicas de festas, missas, músicas, danças, culinária, enfim, toda uma rede de valores e costumes dos povos dessas regiões que acabaram, de forma fragmentada ou integral, sendo transmitidos ao Brasil. Da mesma maneira, Zora tem o dom de revelar o que esses territórios e suas populações, à primeira vista tão distantes do Brasil, acabaram, também de modo seletivo, incorporando dos brasileiros que lá estiveram.A autora proporciona com sua narrativa o acesso a histórias de vida de povos cuja vitalidade cultural tingiu imensamente o que fomos, o que somos e que podemos vir a ser. As páginas deste livro trazem as vivências de uma escritora que soube, como poucos, recolher e revelar os vestígios de histórias e culturas mestiças que ainda hoje são frequentemente silenciadas.O texto de apresentação feito especialmente para esta edição da Global é de Emanoel Araujo, artista plástico e atual diretor do Museu Afro Brasil, de São Paulo.
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| Autor | Zora Seljan |
| Editora | GLOBAL EDITORA |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 112 |
| Ano de edição | 2018 |
| Número de edição | 3 |

