A tecnologia social consolidada a partir do projeto IrrigaPote constitui-se em inovação com soluções exitosas, onde os potes de argila enterrados no solo são abastecidos com águas da chuva, de fácil utilização e reduzido aporte econômico que cabe no bolso do agricultor de base familiar. A água é controlada mecanicamente por um sistema de boias, mantendo sempre os potes na capacidade máxima de água. Mas a escalabilidade da tecnologia foi o maior desafio na visão de um plano de negócio que permitisse expandir os benefícios sociais promovidos pelo projeto, expandindo-se o alcance a diferentes atores sociais e com base em um conjunto de competências como o sucesso do negócio não visar apenas lucro, mas sobretudo impactos positivos às pessoas, ao ambiente com inclusão, desenvolvimento, adoção da tecnologia e identificação de novas nichos de mercado. A participação no programa de pré-aceleração (Amazônia UP 2020) possibilitou modelar o plano de negócio no contexto socioambiental que passou por várias etapas, desde a identificação de problemas, identificação de soluções, proposta de valor, vantagem diferencial, clientes, alternativas existentes, métricas e parcerias-chave, primeiros clientes, estruturas de custos e fontes de receitas. A precificação foi estimada a partir de preço e metas de vendas como estratégia de consolidação da tecnologia social, onde o modelo de negócio foi denominado de PotPlus. O conteúdo é apresentado de forma simples e didática para facilitar a compreensão de agricultores, extensionistas, produtores rurais e da sociedade em geral. Os conhecimentos gerados pela pesquisa com o IrrigaPote podem ganhar escalabilidade com o PotPlus, pois essa é uma agrotecnologia com potencial de fortalecimento da bioeconomia com potes de argila em cultivos irrigados em nível nacional e internacional.