Neste livro, Jacqueline Davies e Jeremy Kourdi afirmam que as organizações não estão percebendo uma verdade básica sobre o talento. Além de interpretarem mal as características e aptidões de seus funcionários, elas estão tomando decisões falhas e permitindo que o verdadeiro potencial de sua força de trabalho seja subutilizado e não seja concretizado.
Uma parte essencial da proposição dos autores é de que as organizações devem reconhecer que as pessoas em diferentes estágios de carreira e com experiências e aspirações distintas precisam ser desenvolvidas e mobilizadas de várias maneiras. Estudos de caso práticos de organizações tão diversas quanto Google, Innocent Drinks, IBM, Pearson, grupo Tata, Time Warner e HSBC demonstram que isso é vital para o sucesso comercial.
Principais assuntos abordados neste livro:
1. A necessidade de reavaliar como as pessoas contribuem e agregam valor na economia moderna — trata-se de uma questão de conhecimento, inovação e desenvolvimento de relacionamentos no presente, e não de potencial executivo no futuro.
2. A necessidade de contestar o pensamento convencional de que o talento está relacionado a “alguns poucos especiais” e não a “muitos vitais”. Será que talvez não tenhamos o suficiente porque estamos sempre buscando talentos em lugares errados e agindo de maneira errada?
3. As situações que as empresas estão enfrentando são difíceis e competitivas e os mercados estão turbulentos. Para resistir a isso, precisamos criar empresas talentosas e indivíduos talentosos.
4. A interdependência entre as pessoas internas e as pessoas de outras empresas é fundamental. A maneira como os indivíduos apoiam-se uns nos outros e como o talento é alcançado por meio de laços sociais e de equipe faz uma diferença decisiva e marcante.
5. Os indivíduos controlam quando e com quem desejam compartilhar seu potencial. A ideia de que uma empresa pode gerenciar o talento e o potencial é um conceito superado.
6. A própria natureza do trabalho é imensamente importante. O grau de estímulo e envolvimento do trabalho — e como as pessoas conseguem se conectar com o que elas fazem e perceber a enorme diferença que isso faz — é vital.
7. A forma como os talentos são criados é influenciada pela “ecologia” da empresa como um todo — seu senso de propósito, seus ritos, o comportamento de seus diretores, o método de contratação e demissão de
funcionários, tudo isso afeta o desenvolvimento de talentos.