Talvez seja difícil se conceber a Música como um saber escolar de destaque, com mais espaço, por exemplo, do que a Língua Portuguesa, a Matemática, a História ou as Ciências. Entretanto, essa foi justamente a posição que as aulas de Música ocuparam no Colégio Pedro II, entre as décadas de 1840 e 1850. Criado no final do período Regencial (1831- 1840), o Imperial Colégio de Pedro II fez parte das iniciativas oficiais de fortalecimento da figura simbólica do Imperador e de reafirmação da centralidade política do Estado imperial. O colégio foi idealizado para ser o padrão oficial do ensino Secundário brasileiro, tendo como objetivo promover uma formação distinta aos filhos das elites e fortalecer seus laços como membros da “boa sociedade” e futuros cidadãos do Império. Considerando que estamos tratando de uma sociedade de Corte e, ao mesmo tempo, escravista, qual seria, então, o lugar das práticas musicais dentro de uma configuração de sociedade tão complexa e excludente? Diante disso, quais foram as justificativas para inserir a Música nos planos de estudos do Colégio? E, ainda, qual foi o papel dos seus primeiros Mestres para afirmar a importância educacional da Música? Será justamente sobre essas e outras questões que nós iremos nos debruçar ao longo deste livro.
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Autor |
Gilberto Vieira Garcia |
Editora |
CRV |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
112 |
Ano de edição |
2022 |
Número de edição |
1 |