Nei Lopes, mais do que o craque que bate o córner e faz o gol de cabeça, tem presença quádrupla no panorama da nossa música e da nossa cultura popular. Em sua mulatice zen, cevada em ambiência seropedicana, convivem em medidas de igual talento o historiador metódico e rigoroso, o intelectual de reflexões originais, o compositor de obras irretocáveis como “Coisa da antiga” e o partideiro, herdeiro do improviso que é das nossas melhores heranças negras. É como se Geraldo Babão, seu alter-ego, tocasse para Tinhorão e Joel Rufino tabelasse com Dona Ivone Lara. O que diz sobre o partido-alto tem força de lei, não fosse ele, além de tudo, advogado e publicitário. Aliás, publicitário empenhadíssimo em divulgar o quanto o Brasil, para ser o Brasil, precisou que vários pedacinhos da África passassem por aqui. Roberto M. Moura
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Autor |
Nei Lopes |
Editora |
PALLAS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
264 |
Ano de edição |
2006 |
Número de edição |
1 |