Quem escuta e aprecia música popular sabe o quanto pode ser forte a intervenção do arranjo no modo como se apresenta para os ouvintes uma canção qualquer. A centralidade do arranjo, sobretudo a partir do período Bossa Nova, foi ficando mais e mais marcada em nosso cancioneiro, sem falar nos trabalhos extraordinários que, sob esse ponto de vista, o universo do pop nos oferece a cada dia. Este livro prolonga até novos territórios, ?revista e sampleada?, a semiótica da canção criada e cultivada há algumas décadas por Luiz Tatit ? vasto programa de pesquisa ?, projetando em primeiro plano as questões ligadas ao arranjo, demonstrando que elas vão muito além de uma troca de roupagem das composições. O desarranjador-rearranjador dessa empreitada é Márcio Coelho, cancionista na letra e no espírito, desfiando e remixando o material com que lida na teoria e na prática. Disseram por aí que a canção está morta, que o tempo é de rap e rap não é canção etc.: tudo cena? Tudo bem, mas quem vem lá trazendo, na voz inconfundível, clareza de propósito, musicalidade, impulso criador? MC. Quem não morreu pode até sair pra ver.
Código: |
L004-9788571373600 |
Código de barras: |
9788571373600 |
Peso (kg): |
0,269 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
1,30 |
Autor |
Márcio Coelho |
Editora |
EDITORA ESCUTA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
224 |
Ano de edição |
2014 |
Número de edição |
1 |