É possível exprimirmos alguns ensinamentos do livro Mulheres escravas: trabalho, alforria e mobilidade social. Quais sejam: a real possibilidade de se conquistar alforria e reunir pecúlio em áreas rurais, muitas vezes por meio da posse e/ou trabalhos nos engenhos de farinha; o maior percen-tual de manumissões entre os pequenos proprietários, e a alforria como projeto de família senhorial. A obra de Moisés Peixoto é, até certo ponto, inovadora, pois é a única da qual me lembro que utiliza, simultaneamente, os documentos clássicos para o estudo do tema: cartas de alforria, testamentos e registros paroquiais de batismo. As fontes sobre alforrias, junto a outras, lhe permitiram observar os caminhos diversos da mobilida-de social de mulheres escravas e alforriadas, cujas trajetórias de vida evidenciam que não formavam um grupo homogêneo, coeso; antes, dizem sobre anseios e destinos peculiares e ao mesmo tempo representa-tivos da diversidade das experiências de vida.
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| Autor | Moisés Peixoto |
| Editora | APPRIS |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 205 |
| Ano de edição | 2022 |
| Número de edição | 1 |

