A relação das mulheres com a moda é examinada neste trabalho por intermédio das feministas que atuaram na Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), criada em 1922, no Rio de Janeiro, por Bertha Lutz (1894-1976). A FBPF desempenhou papel fundamental na luta pelos diretos sociais e políticos dos segmentos femininos, lançando as bases do feminismo brasileiro, em particular, à educação e ao voto. As reuniões e encontros promovidos pelas feministas, os locais onde as discussões aconteciam e as roupas usadas por elas para comparecer aos eventos foram concebidos neste estudo como veículos de moda. Captar nos documentos escritos e visuais dos acervos do Arquivo Nacional com o auxílio da imprensa – em específico nos jornais revista Fon-Fon! e Revista da Semana – a moda produzida e disseminada entre e pelas mulheres feministas é o objetivo deste trabalho. A hipótese que norteia a narrativa é a de que as transformações sociais, políticas e culturais observadas nos espaços da capital carioca encontraram nas feministas um ponto de apoio, algo como um “processo civilizador”, para incutir novos valores, comportamentos e atitudes das mulheres, sintonizando-as com direitos sociopolíticos e com a moda.
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| Autor | Herculanum Ghirello-Pires |
| Editora | CRV |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 126 |
| Número de edição | 1 |

