Este livro apresenta discussões acerca da resistência dos movimentos sociais vistos a partir da lógica de reconfiguração social de conflitos, que reverberam na produção de novos projetos de sociedade e podem possibilitar a construção de cultura, de espaço de educação e formação política. Nesse sentido, esses movimentos auxiliam na elaboração de identidades e utopias que abrem janelas para a ressignificação de valores e contrapõe-se à cultura hegemônica da lógica do capital. Os artigos deste livro discutem o novo protagonismo dos atores sociais engajados por meio da sociedade que se movimenta em suas contradições e entram no campo das disputas no interior das relações reflexivas. Assistimos o avanço organizativo dos movimentos conservadores, apropriando-se da racionalidade das mobilizações e ações coletiva para a manutenção da hegemonia da coerção e controle, como que forças capazes de capturar a lógica das mobilizações populares, colocando na pauta social seu projeto. Ao analisar essa realidade, realizamos pesquisas cujos resultados são apresentados neste livro, por meio de textos voltados para as lutas da classe trabalhadora organizada em torno de questões sobre a tecnologia educacional, a inclusão social, relações étnico-raciais, políticas públicas etc. Enfim, são várias as temáticas presentes nesta obra, que visa apontar reflexões sobre o contexto atual.