MEMóRIA E IDENTIDADE é um esforço de compreensão da dinâmica recente de construção de comunidades identitárias no Brasil, através do estudo do deslocamento de um povoado, o povoado Canela, originalmente ribeirinho, em razão da construção da hidrelétrica de Lajeado em 2001. Tal povoado, reassentado em novo contexto urbano - a cidade de Palmas -, reinventa-se como uma comunidade identitária, cujo fundamento encontrar-se-ia no tripé: tradição, memória e reparação. Esses processos de afirmação de identidades em curso no Brasil contemporâneo nos permitem considerar a comunidade Canela, como parte desse novo cenário que favorece agendas políticas baseadas em pleitos de reconhecimento e de direitos de minorias, de comunidades de tradição que reivindicam reparação a fim de assegurar suas sobrevivências como identidades ameaçadas. A construção da Usina Hidrelétrica de Lajeado, inaugurada em 05 de outubro de 2001, que formou um lago-reservatório sobre o rio Tocantins, fazendo desaparecer as terras do Canela, foi a principal razão para o reassentamento do povoado Canela em outra área, fato que levou a uma série de reivindicações nessa comunidade, tanto em relação às suas condições materiais de existência, quanto em relação ao que ela acredita ser a reestruturação de sua identidade.
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| Autor | JOSÉ VANDILO DOS SANTOS |
| Editora | APPRIS |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 217 |
| Ano de edição | 2015 |
| Número de edição | 1 |

