Na perspectiva epistemológica inaugurada pela psicanálise, em que a articulação estreita do registro metapsicológico com as demandas da clínica é atravessada pela conjugação radical e constitutiva entre o individual e o coletivo, o conceito de sublimação ocupa um lugar tão mais intrigante quanto fundamental. Mas no cenário das reflexões freudianas pertinentes ao mal-estar subjacente ao processo civilizatório, é surpreendente que não tenham sido privilegiados os avanços conceituais relativos à sublimação, em função do segundo dualismo pulsional e da segunda tópica. Nesse contexto, foi favorecida uma visão homogeneizante e restrita desse destino pulsional, alinhada ao trajeto inicial de Freud e retomada, em geral, por seus seguidores. De modo que o desenvolvimento tão inacabado e cheio de lacunas da sublimação no discurso freudiano merece ser transformado em uma questão crucial, que aponta para a necessidade de resgatar o potencial heurístico subjacente a essa construção metapsicológica.
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| Autor | Ana Maria Loffredo |
| Editora | EDITORA ESCUTA |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 384 |
| Ano de edição | 2014 |
| Número de edição | 1 |

