Ao falarmos do clown (ou palhaço), referimo-nos não apenas a uma tradição ligada ao circo e ao teatro, mas à manifestação de um tipo cômico que tem suas raízes nas mais antigas civilizações humanas. O clown é descendente direto da tipologia da máscara do riso da antiguidade, passando pela baixa comédia greco-romana, pelo bufão da baixa Idade Média, pelo bobo da corte medieval e renascentista, pela commédia dell‘arte italiana, pelos festejos carnavalescos medievais, pelo teatro popular e religioso da renascença e por todos aqueles histriões que atuavam em praças e feiras desempenhando papéis de comicidade, apoiados na arte do improviso, nas brincadeiras, nos jogos e nas situações corriqueiras do dia-a-dia. A presente obra pode ser compreendida como um “primeiro olhar” para aqueles que desejam imergir no universo lúdico e quimérico do clown.