Sinopse
Em março de 2007, foi escrito um manifesto por diversos autores que se expressam na língua de Molière, cujo teor foi a reivindicação pelo reconhecimento de uma “literatura-mundo em francês”. Koffi Kwahulé, dramaturgo nascido na Costa do Marfim em 1956, foi um dos signatários dessa declaração, que propunha um deslocamento político no uso social e ficcional do idioma. Sabe-se que uma cultura teatral são os seus modos de ser e estar a serviço criativo do universo simbólico de uma determinada sociedade. Hoje, a dramaturgia emerge de uma cultura teatral globalizada no tocante aos seus conteúdos e à exploração de novas formas narrativas. Na fabricação da teatralidade, é a palavra quem protagoniza a mediação entre imaginário e realidade, palco e plateia. E a materialidade que sustém a obra cênica não ganha vida espontaneamente, sendo fundamental o trabalho sobre a palavra. Kwahulé não omite de seu processo criativo o quanto escreve com um ouvido no jazz e outro na realidade na qual pretende engajar o leitor, o espectador. Jaz e Big Shoot são dois exemplares representativos da experiência do surpreendente e do monstruoso, do trágico e do vazio que habitam nossas relações. Aqui estão, poeticamente elaboradas, tanto uma violência contra a palavra incerta e insegura quanto contra um corpo que, ao mesmo tempo que atrai e fascina, repele e repugna.
Walter Lima Torres Neto
Código: |
L004-9788584802548 |
Código de barras: |
9788584802548 |
Peso (kg): |
0,172 |
Altura (cm): |
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Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
1,00 |
Autor |
Koffi Kwahulé |
Editora |
EDITORA UFPR |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
127 |
Ano de edição |
2024 |
Número de edição |
1 |