A dignidade do ser humano é incalculável, mesmo que se trate de um embrião. Por isso, é sempre com reverência que nele devemos pensar quando diante do dever de intervir no seu corpo ou na sua mente, de decidir sobre o uso dos seus órgãos ou apenas de lhe dar um conselho importante.
Independentemente de nosso ofício, devemos ter a consciência clara, pois, de que a vida humana, essa vida humana concreta, é, da concepção ao túmulo, território que pede respeito incondicional.
Esta é a única base em que uma bioética verdadeiramente humana pode se apoiar, e este livro explicita as fundamentações e critérios que devemos ter sempre conosco ao nos aproximarmos de temas tão espinhosos.