Muitos pastores, em busca de relevância cultural, têm trocado a Palavra de Deus pela aprovação do mundo — por vezes, mesmo contra a vontade de suas congregações e contra o conselho dos membros mais piedosos. No púlpito, trechos das Escrituras passam a ser distorcidos ou ocultados, cartilhas ideológicas começam a ser reproduzidas e a verdade deixa de ter primazia. É isso que acontece quando homens encarregados de guiar o rebanho de Cristo abandonam as Escrituras e começam a seguir o caminho largo do mundo. Para muitos cristãos, este cenário tem gerado cada vez mais confusão, desânimo e frustração. Em Pastores à venda, a escritora e jornalista Megan Basham desmascara as forças complexas e muitas vezes ocultas que impulsionam essa mudança preocupante. A obra argumenta que não estamos diante de um desvio acidental, mas de uma infiltração planejada de ideologias progressistas no arraial do povo de Deus. Basham “segue o dinheiro” para revelar como investimentos de bilionários seculares têm cooptado líderes e instituições evangélicas a fim de promoverem agendas distantes do evangelho. A investigação expõe como o ativismo climático, o movimento pró-imigração, as teorias de divisão racial e a erosão da ética sexual bíblica foram estrategicamente introduzidos em seminários e púlpitos. Além disso, detalha de que maneira líderes religiosos atuaram como porta-vozes do Estado durante a pandemia e como os movimentos contra o abuso foram usados para subverter a verdadeira justiça. Embora a autora escreva sob um contexto americano, este livro não é uma exposição distante ou impessoal, mas um chamado crucial ao discernimento cristão em todo o mundo. Munido de preciosos apêndices, Pastores à venda equipa o cristão com o conhecimento necessário para identificar lobos em pele de cordeiro e batalhar corajosamente pela fé que uma vez por todas foi dada aos santos.