A partir da leitura e interpretação de documentos oficiais variados e de origens distintas, o autor demonstra o papel e as formas de inserção da Ordem de São Bento na sociedade colonial: sua participação na economia, como poderosos latifundiários e escravocratas, e na política, em disputas de poder e controle sobre o patrimônio material e imaterial.
Segundo Jorge Victor, "a província beneditina do Brasil" era uma conquista, entendida como extensão da congregação portuguesa, mas de comportamento autonomista dos monges. Entre as contendas citadas estão: a crise de autoridade na Ordem, na disputa conduzida e vencida por frei João da Ressurreição – definido como um estrategista de interesses separatistas, "um monge astuto, combativo" – pela defesa e criação dos cursos de teologia e filosofia no mosteiro do Rio de Janeiro, e contra seus opositores em São Paulo e Salvador.
A obra traz uma abordagem do tema considerada inovadora por conferir e ampliar uma outra tradução e compreensão do signo ''Igreja'', definido como "generalizante" na historiografia brasileira.
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Autor |
Jorge Victor de Araújo Souza |
Editora |
EDUFF |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
335 |
Ano de edição |
2014 |
Número de edição |
1 |